
Ingerir pouco sal pode ser tão prejudicial à saúde quanto ingerir quantidades elevadas do alimento. Estudo publicado no American Journal of Hypertension sugere que continuar estimulando redução do consumo de sal pode causar aumento em mortes por doenças do coração. A necessidade de reduzir a quantidade de sal na dieta tem sido uma das mais recorrentes mensagens de saúde pública da última década.
Atualmente, a indicação para consumo diário médio de sal é de 8 gramas a
6 gramas - aproximadamente uma colher de chá. Volume que especialistas
da área pretendem reduzir para 3 gramas por dia em 2025.
No
entanto, a indicação do presente estudo é que o consumo diário mínimo
de sal seja de 6,25 gramas. O nível foi estabelecido por pesquisadores
do Albert Einstein College of Medicine, em Nova York (EUA), após
analisarem resultados de 23 estudos que destacam os efeitos do sal no
corpo. A equipe alerta que consumir menor quantidade de saldo que a
indicada, assim como consumir quantidade elevada de sódio, aumenta risco
de ataques cardíacos e derrames.
"Os
consumidores devem ser aconselhados a não tentarem reduzir o consumo
diário máximo de 6g de sal por dia, mas mantê-lo a um mínimo de 6.25g e
um máximo de 15g", diz o principal autor do estudo, Michael Alderman.
"Para aqueles que ingerem e média 8.75 gramas dia, não há nenhuma
evidência que alterar o consumo vai melhorar os resultados de saúde."
As
razões que levam a baixa ingestão de sal a aumentar o risco para
doenças cardiovasculares ainda não são claras. No entanto, existem
evidências de que a restrição no consumo de sal aumenta os níveis de
colesterol e triglicerídeos - ambos gorduras prejudiciais que causam
doenças cardíacas - e conduz também a resistência à insulina (nas fases
iniciais da diabetes tipo-2).
O
sal desempenha um papel crucial na forma como o corpo funciona. O
alimento - cloreto de sódio - é constituído por 40% de sódio e 60% de
cloreto. O componente de sódio é vital para controlar a quantidade de
água que circula no organismo, ajudando a transmitir sinais nervosos,
contrações musculares. O cloreto auxilia no processo de digestão e no
transporte de dióxido de carbono para os pulmões para a eliminação
através da respiração.
Fonte: isaude.com.br
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